Os cavalos de Valquiria estão partindo, ela ainda caida, tem a alma perdida. "Para onde vão meus soldados", ela sussurra, mais forte que ela, agora é a fadiga, que nunca antes em momento algum, poderia derrubar sequer um semi-deus. A neve ao redor tomou a cor de seu sangue e a forma de seu corpo, caido.
Nem nessa hora, no fim de tudo, ela deixa de olhar para longe, alem do céu.
Nem nessa hora, no fim do mundo, ela deixa de brilhar seus olhos, como sempre brilhou.
Em punho ainda a espada erguida como se levantasse contra o ceu.
Nas lembranças, portas que se batem atras das costas, afinal de contas para frente é caminho do futuro. A morte seria apenas um acontecimento condicionado pela casualidade, ou o destino final?
As sompras de alguns passaros agora passam ao lado, mesmo entre o corpo caido e uma rocha.
Quantos deuses eu transformei, aqueles que vorazmente lançaram seus gritos loucos de guerra por esse bosque.
Quantos semi-deuses eu levei aos pes daquele que deu um olho para ver e ergueu-se com os pes para os ceus.
Cada peça faz a sua parte, uma porta feita pra fechar e abrir, uma ponte para atravessar!
Cada objeto tem claramente um nivel maximo de utilidade, uma torre para barricar, um cavalo para voar.
Negros cabelos que ainda resistem a brancura da neve humida, seu corpo ainda brilha como um raio durante o luar.
Sereno o vento em Rhedor é apenas outro condição que o destino coloca, sem que deixe sequer parar.
segunda-feira, 1 de março de 2010
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